Pessoal, eu havia falado a vocês que tem uma cadelinha me paquerando, vocês lembram? Pois é! Vejam a foto dela, aí em cima. É a Bilisca, uma “cãzinha” aqui do sítio. Está doidona por mim! Bom, doidona não se pode, propriamente, dizer. Quando muito, doidinha!
Minha gente, não sou racista, apesar de ser um cão da mais pura linhagem “beagle”. Mas... De que raça é a Bilisca? Não consigo ao certo entender. Dizem que descende de um chiaua. É possível. Mas, não é só. Reparem no rabo da Bilisca. É espiralado para cima. Para mim, a Bilisca tem sangue de esquilo correndo nas veias. Aqui no sítio tem muito esquilo e eles têm cara de malandros. Eu, quando os vejo nas árvores, fico latindo, latindo... Mas eles não estão nem aí para mim. Com certeza, a mãe da Bilisca deve ter namorado um esquilo. Só pode ser isso!
Vocês já viram cachorro miar? Pois a Bilisca mia! Juro! Ela mia que parece gato fazendo aquelas farras noturnas. Até a hora em que ela se dá conta e disfarça. Algo mais ou menos assim: “Miaaaaaaaaaaauuuu-aaau-au-au-aaaaaaaaauuuuuuuuuuuu!!!”
Gente, para mim, além do esquilo, a mãe da Bilisca andou namorando um gato!
E o pelo? Apesar de grudado, ele é crespo e amarelo! Fiquei pensando: “De quem ela herdou esse pelo?” Bom, o sujeito usa uma peruca encaracolada, mas de caracóis bem grandes. E é amarela! E nada impede que seus filhos tenham o pelo curto e caracóis bem pequenininhos, amarelos. Só pode ser isso! A mãe da Bilisca namorou o Tiririca!
Agora, o que mais me incomoda na Bilisca é o tamanho dela. Comparem! Ela mal ocupa uma das lajotas do chão. Sabem quantas lajotas eu ocupo? Três. Isso mesmo, meu tamanho equivale a TRÊS lajotas do chão. Como é que eu, um beagle de 15 quilos posso namorar uma “cã” que pesa meio quilo? Não dá! Eu posso ser processado e até preso por pedofilia!
Tô fora!
Ed