Sabe, gente, não consigo entender os humanos. Eles pensam tudo errado. Imaginem: “cachorro quente”! Por que somos metidos nessa história, se a salsicha é feita de porco, de frango, etc., menos de cachorro? Apesar de gostar de “cachorro quente”, tenho certeza de que não temos nada com isso. Precisamos, nós, idolatrados e inteligentes cães, começar uma campanha para que isso mude.
E a discriminação contra nós não para aí.
“Vida de cachorro”! Garanto que vocês já devem ter ouvido isso. E o que significa? Que é uma vida ruim. Ora, sei perfeitamente que muitos de entre nós vivem largados na rua, abandonados, incompreendidos por humanos sem nenhuma sensibilidade. Mas, nem todos somos assim. Muitos de nós temos uma vida tranqüila, no aconchego de um lar, tratados com muito amor por nossos donos (há-há, isto é outra besteira dos humanos. Mal sabem eles é que NÓS é que somos donos deles!).
Portanto, se existem cães que levam uma vida de sacrifícios, outros, realmente, têm uma vida boa. É o meu caso. Daí, por que generalizar que “vida de cachorro” é ruim? Eu também tenho vida de cachorro e a minha vida é muito boa! Para mim, “vida de cachorro” é sinônimo de vida boa. Tenho muito espaço para correr e brincar, tenho uns humanos que me pertencem, durmo coberto... Minha única queixa é quanto à comida. Minha mãe Nina me dá muito pouca comida. Diz ela que é para que eu não engorde. Mas, e daí se eu ficar gordo? O gordo serei eu e não ela!
Vejam minhas fotos e digam se não tenho razão. Olhem, tenho até canção de ninar, da mãe Nina, para que eu durma tranqüilo.
Gente, acabei de lembrar! Vocês sabem que aqui no sítio tem uma águia? Verdade! Na próxima postagem eu falo sobre ela e até mostro as fotos tiradas pelo meu cunhado Vagner.
Abração,
Eddie Wood
