MINHA AMIGA CAROL

Paçoca no gramado

    Meus amigos cães, gatos e humanos.
   
    Hoje não falarei do assunto que eu mais gosto: eu mesmo! hehehehehe. Nem  falarei mal do meu pai JF. Hoje vou falar da Carol.
   
    A Carol é uma amiga do Adriano, meu irmão humano, filho do pai JF. Pois a Carol gosta demais de cachorros. E ela fica doente ao ver um cachorro sofrendo. Coisa que a Carol gosta é de arrumar casa para cães abandonados. Quando ela acha algum, leva para casa, cuida, e trata de arrumar um lar para o cãozinho. Um desses cãezinhos é a Bisteca, uma viralatas linda que ela achou e que mora com ela até hoje.
   

Paçoca na sala

    Um dia, a Carol achou outra cadela abandonada e levou para casa, a Paçoca. Tanto ela falou com meu irmão Adriano que ele acabou adotando a Paçoca. É uma viralatas que, visivelmente, tem sangue do cão veadeiro, uma raça desenvolvida para caça, ainda não reconhecida oficialmente mas bastante difundida no sul do Brasil. A Paçoca é essa daí que aparece nas fotos, de focinho comprido, o corpo parecido com um galgo. Quando ela vem ao sítio, ela se esbalda. Já imaginaram um cachorro de apartamento quando fica livre em uma área enorme como a que tem aqui? Na corrida, ela me deixa longe! E como pula! Uns saltos bem longos e altos. Já está há dois anos com meu irmão e é uma companheirona dele. Aliás, é companheirona de todo mundo. Quando pai JF ou mãe Nina vão ao apartamento do Adri, a Paçoca fica doida de alegria! A mesma coisa com a Fabi, a namorada dele. A Paçoca fica muito feliz quando a vê. Também, a Fabi faz muita festa para ela. Quando pai JF traz a Paçoca para o sítio, ela vem bem quietinha, no banco de trás. Não dá trabalho nenhum para viajar. Até eu gosto demais dela.
   

Paçoca e mãe Nina

    Mas, não é só a Paçoca e a Bisteca. Uma outra cadela abandonada, que ela deu o nome de Nina, em homenagem à minha mãe, coube ao Rodrigo, amigo do meu irmão. O Rodrigo estava apreensivo, pois o pai dele não gosta muito de animais. Mas, acho que é influência da Carol, pois todo cachorro que ela acha é super simpático. Como ela! Pois não é que o pai do Rodrigo, agora, adora a Nina?
   
    Tempos atrás, um dia de semana, irmão Adriano estava em casa e pai JF também estava lá. Tinham acabado de voltar do almoço quando tocou o teefone. Era a Carol pedindo que o Adriano a fosse acudir. Ela estava em uma esquina, perto da casa dele, sozinha, com uma cadela que ela havia acabado de encontrar e que não queria abandonar ali, pois a coitadinha estava muito fraca. E lá se foram o Adri e pai JF acudir a Carol. Quando chegaram, já havia uma rodinha de gente em volta vendo a Carol e a cadelinha que não tinha forças nem para ficar em pé. Do bar, em frente, alguém trouxe uma vasilha com água. A cadelinha tomou a água como se estivesse sem beber havia uma semana! Nisso, uma senhora que devia morar por ali, trouxe uma outra vasilha com ração. A cadelinha comeu como se tivesse a fome acumulada por uma semana. E a Carol alí, fazendo carinho nela. E todo mundo, em volta, comovido com a situação. Depois de beber água e de comer, a cadelinha levantou e já conseguia ficar em pé, a coitadinha. Vai saber a quanto tempo estava abandonada, sem água e comida. Nisso, um senhor, da rodinha, penalizado, falou que já tinha, na casa dele, três cachorros que ele havia recolhido da rua. As antenas da Carol ligaram-se, na hora.
   
    "O senhor tem quintal grande?"
   
    E ele respondeu que sim. Foi a conta! Tanto a Carol falou que ele foi buscar seu carro, embarcou a cadelinha e a levou para casa. A rodinha se desfez, a Carol foi cuidar de sua vida, pai JF e Adri voltaram para o apartamento, todos felizes com o desfecho da história.
   
    Não é lindo? Vocês não acham que a Carol tem uma alma linda? Tenho certeza que acham! Eu também acho e gosto muito dela.


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Gentes, vocês viram que minha irmãzinha Lu voltou a postar seus desenhos no
http://lucianadesenhista.blogspot.com/? Acho que ela se inspirou nos bodes e cabritos daqui do sítio. Vão lá dar uma espiada. Aliás, todas as fotos da Paçoca, nesta postagem, são dela. Inclusive a da Paçoca que invadiu o colo da minha mãe Nina, o que me deixou muito zangado.
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Pessoal, vou dar uma colher de chá pro pai JF. Afinal, é ele que digita meu blog, enquanto eu dito. Vejam as histórias de colégio que ele anda contando, lá do tempo dele, quando o Marechal Deodoro proclamou a República. E, para quem não leu, vejam a explicação dele para não ter sido convocado para a seleção brasileira de futebol, em 1962. O endereço? É http://www.blogdojf.blogspot.com/

Auaubrações para todos.

Eddie Wood,
(mas podem me chamar de Ed, o laureado)